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quarta-feira, 25 de maio de 2011

sugestão de filmes para trabalhar na escola com a temática do negro

Sugestão de filmes para trabalhar na escola com a temática do negro

Autor // sintese
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Quanto vale ou é por quilo? Direção Sergio Bianci, Brasil, 2005. Sinopse: Filme de ficção, baseado num conto de Machado de Assis. O filme traça um paralelo entre a vida no período da escravidão e a sociedade brasileira contemporânea, focalizando as semelhanças existentes no contexto social e econômico das duas épocas. A ação se desenrola nesses dois períodos históricos, ao mesmo tempo. Ao traçar esse paralelo entre o século XIX e o tempo atual, o filme questiona até que ponto a estrutura da sociedade brasileira realmente mudou da época colonial até hoje.

Quase Dois Irmãos. Direção Lucia Murat, Brasil, 2005. Sinopse: Retrata as diferenças raciais vividas entre prisioneiros brancos (presos políticos) e negros (presos comuns) no presídio da Ilha Grande, nos anos 70. Miguel é um Senador da República que visita seu amigo de infância Jorge, que se tornou um poderoso traficante de drogas do Rio de Janeiro, para lhe propor um projeto social nas favelas. Retrata o abismo entre brancos e negros na sociedade brasileira.

Na Rota dos Orixás. Direção: Renato Barbieri. Sinopse: O documentário apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira, mostra a origem das raízes da cultura jêje-nagô em terreiros de Salvador, que virou candomblé, e do Maranhão, onde a mesma influência gerou o Tambor de Minas.

Um grito de liberdade. Direção: Richard Attenbourough, 1987. Sinopse: Sobre a luta contra o apartheid, na África do Sul, enfocada sob o ponto de vista de um homem branco e de um negro.

Além de trabalhador, negro. Direção: Daniel Brazil, Brasil, 1989. Sinopse: Filme didático, que apresenta a trajetória do negro brasileiro da abolição até os dias atuais.

Vista a minha pele. Joel Zito Araújo & Dandara. Brasil, 2004. Sinopse: é uma paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala de aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.

Quilombo . Direção Cacá Diegues. Brasil, 1984. Sinopse: num engenho de Pernambuco , por volta de 1650 , um grupo de escravos se rebela e ruma ao Quilombo dos Palmares , onde existe uma nação de ex-escravos fugidos que resiste ao cerco colonial, entre eles Ganga Zumba , um príncipe africano . Tempos depois, seu herdeiro e afilhado, Zumbi , contesta as idéias conciliatórias de Ganga Zumba e enfrenta o maior exército jamais visto na história colonial brasileira .




Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás

Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás. Direção: Renato Barbieri. 54 min.




Faça a Coisa Certa (Do the Right Thing)

Faça a Coisa Certa (Do the Right Thing).Drama. Direção: Spike Lee. 120 min.




Kirikú e a Feiticeira

Kirikú e a Feiticeira. Direção: Michael Ocelot. 70 min. (Infanto-juvenil)




Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida

Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida (1695-1995). Documentário, 1995.




O fio da memória

O fio da memória. Documentário. 115 min. Direção: Eduardo Coutinho (Adolescentes, adultos)




O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas

O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas. Documentário. Direção: Paulo Caldas e Marcelo Luna. 75 mim.




Quando o crioulo dança?

Quando o crioulo dança? Documentário. 28 mim (Adolescentes, adultos)




Quilombo

Quilombo. Aventura.. Direção Cacá Diegues. 119 min.




Retrato em preto e branco

Retrato em preto e branco. Direção: Joel Zito de Araújo (20 min +/-).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meio ambiente e sustentabilidade

Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

DESCRIÇÃO: AULA DE PORTUGUÊS E ARTES/ 4º ANO..

DESCRIÇÃO: AULA DE PORTUGUÊS E ARTES/ 4º ANO...
1) DESCRIÇÃO

É um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Significa “criar" com palavras a imagem do que é descrito. É fazer uma descrição detalhada do objeto ou da personagem que o texto se refere.
A descrição pode ser feita de várias formas diferentes, ou seja, descrever um objeto não é igual a descrever uma pessoa ou uma paisagem, pois eles têm pontos característicos diferentes um dos outros.

Para se descrever uma pessoa temos:
- Que primeiro analisá-la fisicamente, observar o sexo, a idade, cor de pele, cabelos, olhos bocas etc. Tudo nos mínimos detalhes.
- E depois analisá-la psicologicamente. (são as características emocionais e mentais do ser: comportamento, qualidades, defeitos, personalidade, caráter, virtudes e preferências.)

Para se descrever um objeto temos:

- Que analisar o ângulo em que ele está;
- Temos ter noção de espaço;
- Temos que ver qual a relação entre objeto e observador;
- Temos que observar peso do objeto, textura, forma, cor etc.

Para se descrever uma paisagem temos:
- Que analisar se é uma paisagem rural ou urbana;
- Temos que analisar também os personagens;
- O clima;
- A vegetação;
- E suas habitações.

http://wikiestudo.blogspot.com/
http://www.colegioweb.com.br/
Adaptação: Profe Janete Motta



2) Trabalhando a Descrição de personagem:
O professor solicitará que dois alunos retirem-se da sala e aguardem ao lado de fora. O professor então, mostrará aos alunos a imagem de uma personagem de história em quadrinhos. (Mônica- Homem Aranha- Magali- Emília...)
Os alunos deverão dizer ao professor as características físicas e psicológicas da personagem. Depois, o professor pedirá para relatarem as características aos alunos que ficaram aguardando do lado de fora. Eles deverão adivinhar qual é a personagem descrita.

3)Coloque cada palavra ou expressão na coluna correta:

nariz comprido- educado- inteligente- cabelo ruivo- gordo- ciumento- orelhas grandes- louro- fiel- calmo- baixo- nervoso- mentiroso- rosto com sardas- pés pequenos- boca vermelha- simpático- estudioso

Características Físicas: **************************** Características psicológicas:

4) ARTES:
Criando personagem...
Material: Duas folhas de desenho, giz de cera.

Apresente fichas contendo a descrição da personagem. Apresente uma ou duas de cada vez e espere um tempo até que desenhem. Após terminarem a atividade, colorir e recortar. Por último, colar na outra folha de desenho, montando um cenário para a personagem que criaram.

5) PRODUÇÃO TEXTUAL:

*** Faça uma bela história com esta personagem que você criou.
*** Expor os trabalhos.


6) Tarefas:

Descreva...


a) Sua professora:

b) Seu amigo(a) preferido(a):


Atividades elaboradas por: Profe Janete Motta

Aula de ensino religioso " FAMÍLIA"

A importância da família

O homem é um ser social. Precisa dos outros para amar e ser amado.
Ninguém consegue ser feliz sozinho. É por isso que as pessoas se unem em família.
A família começa com duas pessoas, uma mulher e um homem. Alguns anos mais tarde são três, quatro, cinco e até mais membros vivendo sobre o mesmo teto.
Se a família não fosse importante sobre outros aspectos, seria ao menos sob este: ela dá origem a seres humanos. Ela não fabrica parafusos, ela faz gente.
“Na sociedade urbana, onde a maioria das relações sociais é de natureza impessoal, a família é um núcleo de relações sociais, afetivas, centro de vida íntima, um grupo do qual se espera, essencialmente, simpatia e auxilio mútuo”.
E não basta que os pais amem aos filhos, é necessário que se amem entre si também. O lar deve ser um ninho de amor. Só assim a vida tem sentido.
(CORREA, Avelino Antonio. Educação Moral e Cívica Vol. 2 Ed. Ática)

5) Responda as seguintes questões:
a) Qual a importância da família em nossa vida?
_________________________________________________________
b) Em que momentos eu sinto a presença de Deus na família?
_________________________________________________________

6) ORAÇÃO

Oração pela família
Senhor,
Faze de nossa família um espaço de amor.
Que não haja entre nós amargura nem a egoísmo, porque Tu nos
animas e abençoas.
Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas.
Que saibamos caminhar para Ti em nosso ritmo diário.
Que cada manhã seja o início de mais um dia.
Que caminhemos sob a tua luz
e que a cada noite nos encontres ainda mais unidos no amor.
Faze, Senhor, de nossos filhos o que Tu anseias.
Ajuda-nos
Que façamos do amor, um motivo para amar-te mais.
Que demos o melhor de nós mesmos
para sermos felizes e tornar nossos filhos felizes.
AMÉM.

7) COMPROMISSO
a) O que você se compromete a fazer para que sua família seja mais unida e mais feliz? Escreva:
__________________________________________________________________

Meio ambiente ( poesia, para o 4° ano)

O planeta pede socorro



Veja só minha gente
Preste muita atenção
O Planeta pede socorro
É o que grita a nação!

Fábricas e grandes empresas
Causadores principais
Destrói o meio ambiente
E os nossos animais.

A poluição está em alta
Causando destruição
Formando as chuvas ácidas
Que destrói a vegetação.

O aquecimento global
Aumenta o nível do mar
Destrói nossas geleiras
E agora, onde isso vai parar?

O causador disso tudo
É o próprio ser humano
Poluindo nosso planeta
E a nossa água acabando.

O planeta pede socorro
A água está contaminada
O ar está poluído
E ninguém faz nada.

Esta história pode mudar
Depende dos nossos atos
Vamos unir nossa gente
Terminando com os desacatos.

Nosso rio corre água
Faz brotar a plantação
A vida só continuará
Depende da conscientização.

Atenção minha gente
Aqui fica um recadão
Diga não ao desperdício
E promova a preservação.

Autora: Maria Nanciete Castro

domingo, 15 de maio de 2011

13 de maio

Abolição dos escravos
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil. Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana. Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasi

Avaliação de Português

Nome:_______________________ data ___________ Avaliação de Português
O Curupira

No fundo das matas, bem longe das cidades e das aldeias, quando soam gritos longos e estridentes, é o Curupira que se aproxima.
O melhor que se faz é sair dali correndo.
O Curupira é um anão de cabelos vermelhos, dentes verdes e com os pés virados para trás. Para os índios, ele é o demônio da floresta. Corre atrás deles, enfurecido, para bater e até mesmo matar. Para se protegerem, quando se afastam de suas aldeias, os índios deixam pelo caminho penas de aves, abanadores e flechas.
O Curupira é o protetor das árvores e dos animais. Batendo nos troncos das árvores como se fossem tambores, testa a resistência delas, quando ameaça cair uma tempestade.
Ele odeia os homens que caçam e destroem as matas. Por isso, gosta de deixar os caçadores perdidos dentro da floresta. Quem vê o Curupira perde totalmente o rumo, não sabe mais achar o caminho de volta...
Para atrair suas vítimas, o Curupira, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana.
As histórias do Curupira são contadas em todo o Brasil. Em algumas regiões, ele tem o nome de Caipora ou Caapora, e aparece, freqüentemente, montado em um porco-do-mato.

Responda:
1- Como é o Curupira?



2 - O que o Curupira faz com os caçadores?



3 - O que o Curupira faz para atrair suas vítimas?



4 - Que outros nomes o Curupira tem em outras regiões do Brasil?



5 – Assinale somente a alternativa correta:

a) Na floresta, que sinais anunciam que o curupira está chegando?
( ) Gritos longos e estridentes.
( ) Árvores destruídas no caminho.
( ) Rastros de porco-do-mato.
( ) Sons de tempestade.


b) O Curupira testa a resistência das árvores para
( ) protegê-las dos índios.
( ) saber se elas não cairão com a chuva forte.
( ) atrair sua vítimas humanas.
( ) assustar os destruidores da floresta.





c) A história do Curupira é sobre um
( ) demônio que assusta os animais da floresta.
( ) índio que usa abanadores e flechas.
( ) homem que se perde na mata e fica apavorado.
( ) anão que protege as árvores e os animais.

d) O Curupira vive em
( ) aldeias. ( ) cidades. ( ) matas. ( ) troncos.
e) As pessoas têm medo porque o Curupira
( ) persegue quem destrói a natureza.
( ) toca tambores escondido durante a noite.
( ) protege as árvores das tempestades.
( ) ataca os animais selvagens e perigosos da mata.

f) No texto, a palavra enfurecido significa
( ) apressado. ( ) furioso. ( ) desajeitado. ( ) barulhento.


6 - Grife no texto uma palavra monossílaba, uma dissílaba, uma trissílaba e uma polissílaba. Depois transcreva-as para a tabela abaixo:
MONOSSÍLABA DISSÍLABA TRISSÍLABA POLISSÍLABA




7 – Grife, de azul, cinco palavras da lenda (aleatoriamente). Depois as escreva abaixo em ordem alfabética.

8- Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas corretamente.
( ) estridente – índios – deixan
( ) enfurecido – tanbores – destroem
( ) tronco – tempestade – caçam

9- No trecho ¨Quem vê o Curupira perde totalmente o rumo, não sabe achar o caminho de volta...¨ . As reticências foram usadas para indicar:
( ) uma pergunta.
( ) a continuidade de uma idéia.
( ) a fala de alguém

Exercícios de matemática

Nome:_____________________ data ____________________ Turma_____

1) Cecília tem as seguintes quantidades em reais:
100 100 10 10 10 1 1 1 1
100 100 10 10 10 1 1 1
Qual é a quantidade que Cecília tem?____________

2) Mirtes comprou 100 fitas azuis, 70 fitas verdes e 6 fitas vermelhas.Quantas fitas coloridas ela comprou ao todo? _________________________________________

3) Gláucia tem 4 notas de 100 reais, 7 notas de 10 reais e 5 moedas de 1 real.Quantos reais ela tem? _______________________________________________________

4) Celso tem 2 centenas de bolinhas brancas, 5 dezenas de bolinhas verdes e 7bolinhas vermelhas.Quantas bolinhas coloridas ele tem? ________________________________

5)Em sua coleção de selos, Antonio tem: 300 selos brasileiros, 50 selos italianos e 7 selos espanhóis. Quantos selos ele tem?
___________________________________________________________________

6) O dono de uma papelaria comprou 4 centenas de cadernos de espiral e 8 dezenas de caderno do tipo brochura. Quantos cadernos comprou ao todo?


7) Uma indústria vende lápis da seguinte forma:
_ Caixa do tipo A com 1 centena de lápis em cada caixa.
_ Caixa do tipo B com 1dezena de lápis em cada caixa.
Quem compra 6 caixas do tipo A, 2 caixas do tipo B e 9 lápis avulso, quantos lápis compra? ___________________________________________________________

8) Escreva o número formado por:
a) 200+50+1=_________ b) 300+70+7= ____________ c) 400+20+3= ________
d)500+6= ____________ e) 600+40= ______________ f) 900+10+5= _________
g)800 + 2= ___________ h) 500+90+1= ___________ i) 100+10+7= _________

9)Escreva o número formado por:
a) 1 centena + 9 dezena + 7 unidades __________________________
b) 5 centena + 4 dezena + 2 unidades __________________________
c) 6 centena + 8 dezena + 7 unidades __________________________
d) 2 centena + 5 dezena + 4 unidades __________________________
e) 7 centena + 2 dezena + 0 unidades __________________________
f) 8 centena + 0 dezena + 5 unidades __________________________
g) 9 centena + 2dezena + 5 unidades __________________________
h) 2 centena + 9 dezena +2 unidades __________________________

Os cálculos devem ser feitos no caderno.... Beijos a pro ama voce

textinho....

5 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

O século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz social, reduzir as desigualdades.

Nos últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500 milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos, lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes, CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.

Mas, também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio, toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de esgotos domésticos e industriais.

Maravilha-nos esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.

Porém, a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é natureza.

O dia 05 de Junho é Dia Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza, melhor.

Fontes: BrasilEscola, VelhosAmigos, DatasEspeciais.

História da Festa Junina e tradições

Origem da Festa Junina

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.

Tradições

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Ser negro no Brasil hoje

Milton Santos

http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htm

Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.

500 anos de culpa

Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?

Hipocrisia permanente

No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.

Marcas visíveis

Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.

Olhar enviesado

Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.



Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07 de maio de 2000

Influência dos negros

Esse texto abordará a influência da cultura negra africana no Brasil, como o samba, a capoeira, o candomblé, a contribuição dos negros para a cultura brasileira.

Povos no Brasil

As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:

Cabloco = branco + índio

Mulato = negro + branco

Cafuzo = índio + negro

Negros

Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.

O samba

Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.

A Escola de Samba

Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.

O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percusionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.

Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).

Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela.

Campeão do último desfile: Mocidade Independente, com o enredo "Criador e criatura", de Renato Lage.

Capoeira

A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.

Candomblé

Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.

As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma expécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.

Pratos

No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta. São ainda dessa região a carne-de-sol, o feijão-de-corda, o arroz-de-cuxá, as frigideiras de peixe e a carne-seca com abóbora, sempre acompanhados de muita farinha de mandioca. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mãe amiga

Mulher virtuosa, nada te detém.
De madrugada te levantas,
duro, tu batalhas para colocar um pão
na mesa para os teus filhos,
tuas mãos cheias de bolhas,
os joelhos e os pés cheios de calos,
tu não te cansas
sonhas um dia ver os teus filhos formados.
Mãe amiga, que consegues sorrir na dor,
e vês esperança na falta e dizes contigo:
eles chegarão lá,
porque a tua prioridade são os teus filhos e
muita das vezes te esqueces de ti.
Não fazes distinção de filhos
a todos amas do mesmo jeito,
que Deus ricamente te abençoe e que torne real os teus sonhos.
ara Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade